Instruções do Exame

DIAGNÓSTICO MOLECULAR PARA HPV DE ALTO RISCO

Instruções para paciente

O que é: trata-se de uma pesquisa através de biologia molecular do material genético (DNA) de Papilomavirus humano (HPV) de alto risco, incluindo os HPVs 16 e 18.

O Papilomavírus Humano (HPV) constitui um grupo heterogêneo de vírus com DNA de cadeia dupla que inclui mais de 100 genótipos diferentes. O HPV é um vírus que infecta mucosas, embora seja específico do tipo de mucosas que infecta: alguns genótipos atingem a pele (causando verrugas), outros a laringe, outros ainda as mucosas anal e genital. A infecção por HPV é uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) mais frequentes nos países desenvolvidos. A maioria dos casos é autolimitado, com eliminação do vírus pelo sistema imunitário sem quaisquer manifestações sintomáticas. Em algumas mulheres, o vírus persiste no tecido epitelial do colo do útero, e é capaz de induzir a o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs). A infecção persistente pelo HPV é a principal causa do câncer do colo do útero. HPV tipo 16 e 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer cervical e estão, significativamente, associados a um maior risco de progressão da doença em comparação com outros genótipos de HPV de alto risco. O ensaio de HPV de alto risco é um ensaio qualitativo de reação em cadeia da polimerase (PCR) in vitro que detecta o DNA de papilomavírus humano (HPV) de alto risco em células presentes na amostra. O teste auxilia na triagem de mulheres com resultados anormais de Papanicolau ou pode ser também utilizado como coteste (realização simultânea do Papanicolau e teste de biologia molecular). Um resultado negativo para HPV de alto risco não exclui a possibilidade de um paciente desenvolver uma lesão intraepitelial de alto grau ou câncer no futuro. Esses testes têm importância para o rastreio de câncer genital, como câncer de colo uterino e de pênis.

O que detecta: detecção do Papiloma Vírus Humano de alto risco (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68) na amostra biológica do paciente.

Qual a previsão de liberação: convênio e particular  no máximo 5 dias, a partir do momento da coleta.

INSTRUÇÕES PARA COLETA:

- Permanecer no mínimo 8 horas sem higiene local para coleta peniana, anal ou genitália externa feminina;
- Se coleta uretral, permanecer 4 horas sem urinar;
- Não estar menstruada;
- Aguardar 48 horas após o término da menstruação para realizar a coleta.

Nas 72 horas que antecedem a coleta:

- Não fazer exame digital (toque) ou assepsia endovaginal;
- Manter abstinência sexual, com ou sem uso de preservativos;
- Não usar creme/óvulo vaginal, ducha ou realizar lavagem interna (endovaginal);
- Não fazer ultrassom transvaginal ou colposcopia; Caso pretenda realizar colposcopia, fazer a coleta da citologia líquida antes da aplicação do ácido acético ou iodo;
- Não fazer peniscopia;
- É recomendável aguardar 3 meses após cauterização ou tratamento para testar a eficácia do tratamento. Verificar sempre a orientação médica quanto ao tempo de espera e seguir essa orientação.